Ayrton Senna da Silva é um dos maiores ícones do automobilismo mundial. Reconhecido por seu talento, ousadia e determinação, o piloto brasileiro escreveu seu nome na história da Fórmula 1 com vitórias memoráveis, disputas intensas e uma carreira que, embora interrompida tragicamente em 1994, permanece viva no coração dos fãs. Para entender melhor sua trajetória, é essencial conhecer todas as equipes pelas quais Senna passou ao longo de sua carreira nas pistas.

Início promissor: categorias de base

Antes de brilhar na Fórmula 1, Senna construiu uma carreira sólida nas categorias de base. Ele começou no kart aos 13 anos, e rapidamente se destacou por sua habilidade, especialmente em pistas molhadas. Depois de dominar o kartismo brasileiro, partiu para a Europa em busca de novos desafios.

Fórmula Ford

Em 1981, Senna iniciou sua jornada no automobilismo europeu na Fórmula Ford 1600, competindo pela equipe Van Diemen. Já em seu ano de estreia, venceu 12 das 20 corridas da temporada, um feito que chamou atenção de toda a comunidade do automobilismo.

No ano seguinte, subiu para a Fórmula Ford 2000 e continuou a impressionar, vencendo os campeonatos britânico e europeu da categoria. A equipe Rushen Green Racing, comandada por Ralph Firman, foi a responsável por colocar Ayrton no centro dos holofotes.

Fórmula 3

Em 1983, Senna ingressou na Fórmula 3 britânica, correndo pela equipe West Surrey Racing. Essa temporada é considerada por muitos como o divisor de águas em sua carreira. Ele venceu 12 das 20 corridas e foi campeão com autoridade. Sua rivalidade com Martin Brundle naquela temporada tornou-se lendária e chamou a atenção das equipes da Fórmula 1.

A estreia na Fórmula 1: Toleman (1984)

A estreia de Ayrton Senna na Fórmula 1 aconteceu em 1984, com a modesta Toleman-Hart. Embora fosse uma equipe pequena, Senna rapidamente mostrou ao mundo que era um talento fora do comum. Logo em sua sexta corrida, no icônico GP de Mônaco, o brasileiro protagonizou uma das maiores atuações da história da categoria.

Sob chuva intensa, ele escalou o pelotão e ultrapassou grandes nomes até alcançar o segundo lugar, encostando no líder Alain Prost. A corrida foi encerrada prematuramente por questões de segurança, mas o mundo havia acabado de conhecer uma nova estrela.

Senna ainda conquistou outros dois pódios naquela temporada (Inglaterra e Portugal), encerrando o campeonato com 13 pontos e em 9º lugar, uma façanha considerando os recursos limitados da Toleman.

A ascensão: Lotus (1985–1987)

Em 1985, Senna se transferiu para a Lotus-Renault, uma equipe de tradição que buscava voltar ao topo da Fórmula 1. Foi ali que ele conquistou sua primeira vitória na categoria, no GP de Portugal, novamente sob chuva, em uma exibição espetacular.

Durante seus três anos com a Lotus, Senna venceu seis corridas e conquistou 16 poles positions. Seu talento em voltas rápidas e em condições adversas ficou ainda mais evidente. No entanto, a Lotus não conseguia oferecer um carro competitivo o suficiente para lutar consistentemente pelo título, o que levou Senna a buscar novos ares.

O auge da carreira: McLaren (1988–1993)

Em 1988, Ayrton Senna assinou com a poderosa McLaren-Honda, ao lado de Alain Prost. Foi o início de uma das rivalidades mais intensas da história do esporte, mas também o início da fase mais vitoriosa de sua carreira.

Temporada de 1988 – O primeiro título

Logo em seu primeiro ano na McLaren, Senna conquistou o campeonato mundial com 8 vitórias e 13 poles. Seu domínio nas pistas, principalmente em classificação, impressionou. A vitória em Suzuka, que garantiu seu primeiro título, é considerada uma de suas mais memoráveis.

Temporadas de 1989 a 1991 – Rivalidade e mais títulos

A relação entre Senna e Prost se deteriorou em 1989, culminando em uma colisão polêmica no GP do Japão que deu o título a Prost. No ano seguinte, a história se repetiu, mas desta vez Senna levou a melhor, conquistando seu segundo campeonato.

Em 1991, Senna conquistou o tricampeonato mundial com outra temporada dominante, que incluiu uma emocionante vitória em casa, no GP do Brasil, mesmo enfrentando problemas físicos durante as voltas finais.

1992 e 1993 – Desafios e resistência

Com a saída da Honda e a chegada da tecnologia eletrônica à Fórmula 1, a McLaren perdeu desempenho. Mesmo assim, Senna continuou a mostrar sua genialidade, como nas vitórias improváveis em Mônaco e em Donington Park (1993), considerada uma das melhores corridas da história.

Ao final de 1993, com a McLaren incapaz de competir com a superioridade da Williams, Senna tomou uma difícil decisão: mudar de equipe.

O capítulo final: Williams (1994)

Em 1994, Senna assinou com a Williams-Renault, que havia dominado as duas temporadas anteriores. A expectativa era de que, com um carro mais competitivo, ele voltaria a brigar diretamente pelo título mundial.

No entanto, a Williams enfrentava dificuldades para adaptar seu carro à nova regulamentação, que havia banido muitas ajudas eletrônicas. O FW16 era instável e difícil de controlar, o que ficou evidente nas três primeiras corridas.

Senna abandonou as duas primeiras provas da temporada e largou na pole em todas elas. No fatídico GP de San Marino, em Ímola, no dia 1º de maio de 1994, Senna sofreu o acidente que tirou sua vida. Uma perda irreparável para o esporte e para o Brasil.

Legado

Ayrton Senna competiu oficialmente por quatro equipes principais na Fórmula 1:

  • Toleman (1984)

  • Lotus (1985–1987)

  • McLaren (1988–1993)

  • Williams (1994)

Cada uma dessas equipes representa uma fase distinta da carreira de Senna: a promessa, a afirmação, o domínio e o fim precoce. Além dessas, sua trajetória também inclui passagens marcantes pelas categorias de base como a Van Diemen, Rushen Green Racing e West Surrey Racing, onde começou a mostrar seu brilho antes mesmo de chegar à principal categoria do automobilismo.

A carreira de Ayrton Senna é marcada por uma evolução constante, desafios superados com coragem e uma paixão imensa pelas corridas. Passando por equipes de diferentes níveis e estruturas, ele sempre entregou performances acima da média, que eternizaram seu nome na história.

Conhecer as equipes pelas quais Senna passou é revisitar cada capítulo de uma trajetória extraordinária. E, mais do que isso, é lembrar que, independentemente do carro, equipe ou adversário, Ayrton Senna sempre correu com o coração – e é por isso que permanece eterno.

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